Intervenções que proporcionem o aumento da eficiência energética, nas quais se inclui:
Intervenções na envolvente opaca dos edifícios, exterior ou interior, com o objetivo de reforçar o isolamento térmico.
Aplicação de isolamentos térmicos, em paredes, coberturas, pavimentos, e caixas de estores, incluindo coberturas e fachadas verdes; remoção de coberturas e fachadas contendo amianto desde que associadas à melhoria da eficiência energética.
Intervenções na envolvente envidraçada dos edifícios e respetivos dispositivos de sombreamento.
Substituição de caixilharia com vidro simples por janelas eficientes, instalação de proteções solares exteriores, entre outras.
Intervenções nos sistemas de iluminação interior ou exterior, desde que localizada no perímetro da propriedade privada.
Substituição por lâmpadas eficientes e balastros de alto rendimento, utilização de detetores de movimento nas zonas comuns, sistemas que melhoram o aproveitamento da iluminação natural).
Intervenções nos sistemas de elevação, nas quais se inclui a instalação e ou otimização dos sistemas de controlo, de iluminação e de tração.
Substituição do ascensor, remodelação do seu sistema de controlo e gestão.
Intervenções nos sistemas de ventilação.
Colocação de grelhas de admissão de ar autorreguláveis integradas nas janelas ou paredes, instalação de sistemas de ventilação mais eficientes, instalação de variadores de velocidade, instalação de recuperadores de calor nas zonas mais frias – i.e., Zona Climática – I3, conforme definido no Despacho n.º 15793-F/2013, de 3 de dezembro –, substituição e isolamento de condutas.
Instalação de sistemas de gestão de consumos de energia, por forma a monitorizar e gerir os consumos de energia, gerando assim redução e possibilitando a transferência de consumos entre períodos tarifários.
Domótica e instalação de comandos digitais.
Intervenções nas redes prediais de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais e pluviais que visem a eficiência energética quando aplicável.
Substituição por bombas com elevada eficiência energética, redução de perdas de carga, isolamento de tubagens, recuperação de calor.
Instalação de sistemas de energia renovável para produção de água quente sanitária ou para climatização.
Instalação de coletores solares para aquecimento de águas sanitárias.
Instalação de sistemas de produção de energia elétrica para autoconsumo a partir de fontes de energia renovável.
Instalação de painéis solares fotovoltaicos, aerogeradores.
Instalação de sistemas de armazenamento de energia elétrica para autoconsumo.
Armazenamento e respetivos sistemas de controlo.
Instalação de pontos de carregamento de veículos elétricos, desde que localizados no perímetro da propriedade privada.
Aquisição e instalação de carregador com ligação à entidade gestora MOBI.E, que permite a gestão individualizada dos consumos, bem como a realização da respetiva ligação à rede de energia elétrica local.
Instalação de sistemas de aproveitamento de águas pluviais para utilizações que não coloquem em causa a saúde pública.
Destinados a rega de zonas verdes e lavagem de espaços comuns.
Instalação de sistemas de circulação e retorno de água quente sanitária, nos edifícios, quando o comprimento da canalização de distribuição de água quente, entre o aparelho produtor e o ponto mais afastado da rede o justifique.
Sistema e rede de circulação e retorno, sistemas completos/monobloco de circulação e retorno, equipamento de recuperação do calor de água de banheiras e bases de duche.
Utilização de métodos de rega mais eficientes, em prédios urbanos, incluindo instalação de sistemas e equipamentos , bem como soluções mais eficientes no enchimento e manutenção de piscinas.
Métodos de rega gota a gota e em horários de menor evaporação e sensores para interrupção e otimização da rega.
Intervenções de renovação das redes prediais de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais e pluviais, nomeadamente nos casos em que o material das redes ou dos reservatórios não cumpram os normativos relacionados com o risco para a saúde humana e com a qualidade da água, ou se registe um mau funcionamento hidráulico ou se promova a eficiência hídrica.
Canalizações em chumbo, falta de pressão e/ou caudal, roturas ou perdas de água nas redes prediais.
Intervenções que visem a ligação da rede predial de abastecimento de água e/ou de drenagem de águas residuais domésticas e/ou de drenagem de águas pluviais às redes ou coletores públicos destinados a este fim.
Intervenções que visem a separação das redes prediais de drenagem de águas residuais domésticas e de drenagem de águas pluviais.
Instalação de dispositivos de elevada eficiência ao nível da poupança da água.
Torneiras, chuveiros, autoclismos, redutores de pressão e reguladores de caudal.
Instalação de sistemas de gestão de consumos de água, por forma a contabilizar e gerir os consumos, promovendo a eficiência hídrica, desde que articulado com a Entidade Gestora competente.
Instalação de telemetria no contador, domótica e instalação de comandos digitais.
Intervenções nos sistemas técnicos de climatização ou de produção de água quente sanitária, através da otimização dos sistemas existentes ou da sua substituição por sistemas de elevada eficiência.
Instalação de bombas de calor destinadas ao aquecimento e arrefecimento ambiente ou aquecimento de águas de uso doméstico; instalação de equipamentos de queima de biomassa ou de biogás, de elevado desempenho ambiental, destinados quer ao aquecimento ambiente quer de águas sanitárias; instalação de caldeiras de elevada eficiência destinadas à alimentação de sistemas de aquecimento ambiente ou aquecimento de águas sanitárias, incluindo a instalação de condutas de distribuição.
Substituição de eletrodomésticos (certificados e com rotulagem) por modelos com maior eficiência energética e hídrica, quando aplicável.
Frigoríficos, congeladores, combinados; máquinas de lavar roupa; máquinas de lavar loiça; máquinas de lavar e secar roupa; fornos elétricos.
Substituição de fossas séticas ineficientes do ponto de vista ambiental por equipamentos adequados, no caso de não existir disponibilidade de infraestruturas para a drenagem de águas residuais domésticas e cuja expansão da rede não esteja prevista.
Intervenções destinadas a promover a separação dos resíduos sólidos urbanos na sua origem, por fileiras de materiais ou por fluxos específicos de resíduos, garantindo as condições necessárias ao seu adequado acondicionamento temporário e encaminhamento para reciclagem.
Infraestrutura de separação seletiva.
Intervenções destinadas a promover a utilização das frações de resíduos sólidos urbanos valorizáveis, em substituição de produtos/substâncias novos, garantindo as condições necessárias ao seu acondicionamento e tratamento.
Compostagem doméstica em meio rural.